Vaga de emprego para Especialista em Segurança Climática no IIAT

O Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IIAT) pretende recrutar um (1) Especialista em Segurança Climática para Maputo.

Sobre a organização:

O Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IITA) é uma Organização Internacional de pesquisa para o desenvolvimento, sem fins lucrativos. Em Moçambique o IITA trabalha em parceria com a Aliança da Bioversidade Internacional-CIAT.

Objectivo do Cargo:

A equipa de Segurança Climática da CGIAR FOCUS está à procura de um Especialista em Segurança Climática altamente talentoso. Esta posição visa contribuir para a geração de conhecimento de ponta sobre clima, conflitos, deslocamentos, desigualdade, género e construção da paz dentro da iniciativa de pesquisa fragilidade, conflito e migração (FCM).

Responsabilidades:

Apoiar a execução da iniciativa de investigação Fragilidade, Conflito e Migração [FCM] na África Austral e em Moçambique;
Apoiar o processo de identificação, divulgação e envolvimento de parceiros para garantir que as agências/ plataformas/organizações locais, subnacionais e nacionais na África Austral abracem uma agenda para a segurança climática;
Contribuir na revisão e avaliação de políticas e planos nacionais para promover a integração da segurança climática; e questões de género nos planos de ação nacionais;
Contribuir para o desenho e implementação de investigação qualitativa de alta qualidade sobre alterações climáticas resiliência, conflitos, deslocamentos, segurança, consolidação da paz e género na África Austral;
Apoiar o desenvolvimento e a publicação de produtos de conhecimento (livros brancos, blogues, revistas científicas capítulos de livros, etc.) no âmbito do FCM;
Disseminar análises de pesquisa, resultados e recomendações para vários públicos;
Contribuir na elaboração de propostas para atividades de investigação relacionadas às alterações climáticas, género desigualdade, paz e segurança;
Apoiar a implementação regional da investigação sobre segurança climática através do estabelecimento de parceria regionais, incluindo o desenvolvimento e a gestão de parcerias institucionais;
Facilitar a colaboração cruzada entre as iniciativas temáticas do CGIAR FOCUS Climate Security;
Supervisionar e colaborar com investigadores juniores, assistentes de investigação, investigadores visitantes e/o estudantes;
Apoiar o desenvolvimento de inovações ligadas à segurança climática, com o objetivo de tornar a atuação do CG1A e de seus parceiros mais sensível ao tema;
Contribuir para o desenvolvimento de um quadro teórico e metodológico que avalie o potencial de iniciativas de adaptação climática para a construção da paz;
Contribuir para a análise qualitativa sobre género e deslocações em corredores e zonas de risco de seguram; climática, para compreender as causas e os impactos nos destinos;
Desempenhar outras funções relacionadas com as funções que lhe forem incumbidas pelo supervisor.

Requisitos:

É essencial um grau de mestrado em ciências (MSc) ou mestrado em Artes (MA): sociologia, antropologia estudos da paz e dos conflitos, estudos de género, relações internacionais, economia do desenvolvimento, demografia ou ciência política. Um grau de doutoramento será desejável e uma vantagem adicional;
Pelo menos três anos de experiência como investigador, incluindo experiência na elaboração e execução dos próprios projectos de investigação sobre questões relacionadas com os riscos de segurança relacionados com o clima, e experiência na gestão de assistentes de investigação;
Experiência em contextos internacionais e multiculturais e interação com investigadores, decisores políticos, doadores e sociedade civil em vários contextos;
Conhecimento substancial de questões relacionadas com os riscos de segurança relacionados com o clima, de forma mais ampla ou aprofundada numa subárea específica (por exemplo, paz e conflitos, desenvolvimento, migrações ou respostas organizacionais);
Conhecimento de estudos de género, conflitos e paz, análise de género e interseccional, segurança climática e áreas específicas de especialização relacionadas com estes domínios;
Forte conhecimento de métodos de investigação qualitativos e/ou quantitativos;
Conhecimento de sistemas multilaterais, de preferência das Nações Unidas, da União Africana ou das comunidades económicas Regionais em África;
Um histórico de publicações proporcional ao tempo de trabalho em investigação;
Facilidade de trabalhar em inglês oral e escrito, sendo que a proficiência linguística em outras línguas é uma vantagem;
Fortes competências interpessoais e capacidade de trabalhar num ambiente multicultural, orientado para o trabalho em equipa.